::Conversa comum::

Eu:
- E lá vai mais uma contradição religiosa...
Pessoa genérica:
- Cara, você é ateu?
Eu:
- Prefiro me definir como agnóstico.
Pessoa genérica:
- Isso é como estar no meio termo né?
Eu:
- Pff...



Com o advento da internet, ficou mais fácil encontrar pessoas que pensam parecido com você, e que por falta de espaço ou relativo receio de exclusão social preferiam ficar com a sua opinião silenciada pela esmagadora massa acéfala.

O próprio ateu deixou de ser visto como um ser abominável que devora criancinhas nas missas dominicais (Oh!?! Wait!). Vivemos em uma sociedade, que mesmo que a passos curtos, ruma para uma realidade menos primitiva e mais agradável de se viver (Maybe).

Tudo bem que o nosso estado é laico, e tudo bem que em nossas cédulas consta a inconstitucional frase: "Deus seja louvado", mas ora bolas, até que não estamos tão mal para um país com pouco mais de 500 anos e que tem como figura representativa das atuais eleições o palhaço Tiririca, dentre outros tão bizarros quanto. (Só não vale esquecer que o atual governador da "MuthaFuckin'" California é o Exterminador).

Porém não vou me perder do foco falando sobre política, já que o objetivo é falar sobre religiosidade, aliás, no meu caso, a ausência dela. Sejamos sinceros, em pleno século XXI ou mais aproximadamente 4,5 bilhões de anos do nosso planeta azul (Culpem o cristianismo pelo nosso calendário) não é possível que tanta gente ainda acredite nas sandices do catolicismo, ou nas reformas do protestantismo ou até mesmo nas asneiras do islamismo. Não importa a vertente religiosa, tudo parece tão absurdo quanto a lógica humana pode imaginar, e ainda assim, centenas de milhares de fiéis(sic) aglomeram-se em locais específicos para louvarem os seus deuses pessoais.

O pior de tudo, é que quanto mais fiel(sic) o indivíduo é, mais longe dos ensinamentos divinos ele se torna. É só pegar os inúmeros exemplos de padres pedófilos, pastores riquíssimos as custas das mulas-sem-cabeça-seguidoras, da própria igreja católica e o símbolo de ostentação mór chamado Vaticano, exemplos esses que só fogem aos olhos daqueles que têm ausência de inteligência, mais comumente chamados de seres-incautos-do-papai-do-céu.

Francamente, você que está lendo esse texto até aqui e está torcendo o nariz para a minha falta de delicadeza com o tema em questão, seja sincero, quantas vezes você leu o texto que norteia a sua religião? Como eu vi uma vez no "Tuínter" do @AlmightyGod: "To most Christians, the Bible is like a Software licence. Nobody actually reads it. They just scroll to the bottom and click "I agree"." que traduzido livremente seria algo mais ou menos como: "Para maioria dos cristãos, a bíblia é como uma licença de software. Ninguém realmente lê. Eles apenas rolam até embaixo e clicam "Eu aceito"."

-Mas tio Igor, você falou, falou e não disse o principal: Qual é o intuito desse artigo?

Calma cocada, primeiramente queria deixar claro que esse texto não tem intuito algum, e mesmo que tivesse, seria qualquer um, menos conquistar(Ui!) fiéis para o agnosticismo. Talvez ele tenha nascido de anos e anos de revolta com o sistema atual, que empurra goela abaixo padrões de vida impraticáveis, promessas de um mundo melhor após a morte, desde que seja vivida uma vida de submissão a um ser invisível que requer adoração acima de tudo e que lhe punirá por toda a eternidade caso você não acredite na sua palavra, mesmo que você tenha sido impecável em toda a sua vida no quesito boas ações, por exemplo.

Eu poderia me estender por mais inúmeras e inúmeras linhas para mostrar o meu ponto de vista a respeito das religiões e seus males, porém deixarei com vocês essa reflexão. E o poder é de vocês.