Jovem mata namorada de 11 anos e se atira em frente a ônibus

Uma menina identificada apenas como Valeska, de aproximadamente 11 anos, foi encontrada morta, com um ferimento no pescoço, por volta das 17h30 desta terça-feira (10), em um beco na Rua da Azeitona, Ibura de Baixo, Zona Sul do Recife. Segundo testemunhas, o principal suspeito do crime é Marcone José da Silva, 22, que tinha um caso amoroso com a vítima. Depois de cometer o homicídio, ele tentou suicídio, se jogando na frente de um ônibus, na Avenida Recife.

Marcone foi levado pelo Samu para o Hospital Getúlio Vargas (HGV), no Cordeiro, de onde foi transferido para o Hospital da Restauração (HR), no Derby. Com traumatismo craniano, o jovem não resistiu aos ferimentos e acabou falecendo.

De acordo com o tio de Marcone, Ivanildo José da Silva, o sobrinho e a menina moravam em Gravatá, no Agreste, e tinham envolvimento amoroso havia aproximadamente um mês. Como não encontraram apoio para manter o namoro, fugiram para o Recife. "A população de Gravatá avisou à polícia sobre o namoro pelo fato de a menina ser menor de idade. Os dois foram chamados pela polícia e pelo Conselho Tutelar e aconselhados a acabar o relacionamento. Só que eles fizeram um pacto e espalharam para a família que, se não ficassem juntos, iriam se matar", afirmou.

Marcone e Valeska fugiram no último domingo. Eles teriam uma audiência nesta quarta, em Gravatá, por conta do namoro proibido. "Ninguém sabia onde estavam. Apenas hoje (ontem) ele ligou avisando que estava no Recife", completou Ivanildo.

O corpo de Valeska foi examinado por peritos do Instituto de Criminalística e depois levado para o Instituto de Medicina Legal. Não foi possível detectar o instrumento usado para matá-la. "Pode ter sido um revólver calibre 22 ou um punhal", disse a delegada Alcilene Marques, da Força-Tarefa do Núcleo de Homicídios, que registrou a ocorrência. Apesar de a vítima ter sido assassinada em um beco próximo a várias residências, os vizinhos disseram não ter percebido nada de anormal.

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Seria trágico se não fosse cômico. Ou seria o contrário?
Enfim, mais uma da série: A vida imitando grandes obras literárias.



Palmas para a perícia, qualquer semelhança com CSI é mera ilusão.